Queimadas na Amazônia

O verão demorou mas chegou na Amazônia. As temperaturas em Manaus estão atingindo os 40 graus e a quantidade das chuvas diminuiu significativamente. Daqui para frente vai ser assim, entre os meses de agosto a novembro, o calor é sufocante e chove pouco. Para as florestas, essa alteração no clima regional significa um aumento do risco de queimadas por causa das altas temperaturas. Todas as áreas em vermelho escuro na figura abaixo são locais em que o risco de queimadas é grande, grande parte da Amazônia e quase em todo o estado do Pará, por exemplo.
Quem quiser acompanhar - e ficar chocado - com o quanto a Amazônia está em chamas é só acessar o site do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que disponibiliza dados de satélites diariamente apontando onde e quantos focos de incêndio há na região.O site do Inpe também estima os riscos de queima da vegetação.
Todos os anos, mais de 300.000 focos de queimadas são identificadas e as nuvens cobrem milhões de km2 colocando o Brasil como o 4º maior emissor de gases estufa. Entre julho de 2007 e agosto de 2008, o Brasil destruiu quase 13 mil km2 de floresta.
A maioria dos incêndios no Brasil são ocasionados pelo homem para limpar o pasto ou a área recém desmatada. As queimadas destrõem a fauna e flora, empobrecem o solo, reduzem a penetração de água no subsolo, e em muitos casos causam mortes, acidentes e perda de propriedades.

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